
Diário de Bordo - 14/07/2022: Champs Privés Residence Country Golf Club (Campo Limpo Paulista/SP)
Confesso que foi um alívio quando encerramos nossa jornada pelos campos de golfe em São Paulo Capital e entorno. São Paulo é bom para passear nos seus parques, ir ao cinema, assistir shows e uma peça de teatro. Também é bom para visitar seus museus, livrarias e restaurantes que tem para todos os bolsos e gostos. Enfim, São Paulo tem muitas opções de lazer e cultura mas, no momento, tudo isso está fora de cogitação porque temos o propósito de visitar todos os 117 campos de golfe em 2022 e se ficarmos saindo muito do foco pode não dar certo.
Saímos do São Paulo Golf Club com o sentimento do dever cumprido e agora o rico interior de São Paulo nos aguarda. Foram incríveis 27 km de marginais até atingirmos a Rodovia dos Bandeirantes para então seguirmos até Jundiai e o Posto Graal 56 foi o nosso destino final do dia, um posto enorme com boa estrutura e onde os caminheiros estacionam para passar a noite.
Nesta época do ano, estação do inverno, os dias têm temperaturas amenas e as noites esfriam. Passamos a manhã em Jundiaí e após o almoço partimos para Campo Limpo Paulista, a 60 km da Capital, cidade pequena e tranquila e onde se encontra o Champs Privés Residence Country Golf Club, o 53º campo a ser visitado e 18º no Estado de São Paulo.
O campo de golfe do Champs Privés foi construído com o objetivo de atrair pessoas que gostam de esportes ao ar livre. O campo fica num vale entre a Serra dos Cristais com mata da Floresta Atlântica no seu entorno, criando um microclima bastante agradável.
O campo não é mais federado devido ao custo e por estar com poucos jogadores contribuintes; com isso está com sua manutenção um pouco prejudicada. É um campo de 9 buracos, desafiador, com raias estreitas e muitos obstáculos, com bancas de areia, bancas com matos (lagos vazios). Surpreende quando o jogador embrenha na mata, subindo ladeiras para encontrar o tee de largada em alguns buracos. Fácil fácil de perder bolas tendo em vista que nas laterais há muito mato e terrenos alagados. Os tees estão relativamente bons, mas os fairways necessitam de manutenção.
Em compensação a recepção foi excepcional desde a tratativa com o Sr. Antônio Gagizi, Gerente, com a receptividade do Head Pro Jin Park que também jogou com Eduardo na manhã seguinte.
Eduardo também teve o privilégio de jogar com veterano Charles, um simpático e bem-humorado coreano de 90 anos. Ele joga golfe todos os dias desde que se mudou de São Paulo para o condomínio.
Terminado o jogo fomos todos até a TOCA, estacionada na frente da casa de Jin, nos despedimos e pegamos a estrada para nosso próximo destino.
E TOCA A VIDA!